Qualquer atividade exercida dentro de espaços confinados traz risco maior aos trabalhadores que executam do que se a atividade fosse realizada em um ambiente não confinado. Não são raros, por exemplo, os relatos de acidentes durante apresentações ou palestras.
Temos nossos limites de tolerância a gases e vapores e esses limites são subestimados. Nossos sentidos, normalmente, não captam a presença de algumas substâncias (como, por exemplo, o monóxido de carbono) e, mesmo assim, apenas o olfato, por vezes, é utilizado para indicar o nível de segurança local. É bastante comum ouvirmos trabalhadores dizendo: “o cheiro não está forte, estamos seguros”.
A imperícia, caracterizada pela falta da instrução técnica necessária para realizar uma certa atividade, e a negligência, em que há informação e/ou conhecimento mas há também descuido ou indiferença, costumam ser as causas desse perigo.
Corrigir esses comportamentos demanda, de fato, muito treinamento. A formação de profissionais que saibam lidar com as variáveis dos serviços em ambientes restritos e seus riscos requer conhecimento técnico na teoria e na prática e, acima de tudo, a consciência das consequências das atitudes dos trabalhadores.
