O impacto do estresse para a saúde e a produtividade dos trabalhadores, assim como, os métodos para a redução deste problema em ambientes de trabalho, foram os principais temas abordados em uma conferência realizada com as participações da Organização Panamericana de Saúde (OPAS), Organização Mundial de Saúde (OMS), Organização Internacional do trabalho (OIT) e Organização dos Estados Americanos (OEA), com objetivo de discutir sobre os subsídios favoráveis à saúde e a segurança dos trabalhadores.
O combate ao estresse no trabalho é um desafio coletivo que envolve a participação direta de empregadores e empregados. A partir dos resultados do estudo realizado pelas Organizações, constatou-se que os dados globais não indicam a prevalência e o impacto do estresse no local de trabalho, entretanto, informações das Américas indicam que se trata de um problema central.
As características atuais do trabalho determinam condições que excedem os limites das capacidades e habilidades humanas. O resultado é o estresse. As causas mais comuns do estresse no trabalho são os riscos psicossociais relacionados às empresas, aos projetos e situações que influenciam, diretamente, na saúde e no desempenho do trabalhador.
O estresse no trabalho pode levar a transtornos mentais, doenças cardiovasculares, musculoesqueléticas, reprodutivas, além de problemas comportamentais, incluindo o abuso do álcool, tabaco, demais drogas e distúrbio do sono.
A carga de estresse no trabalho e os diversos transtornos mentais que surgem, atualmente, sinalizam para uma necessidade urgente das empresas criarem e promoverem em seus ambientes, condições favoráveis e que não causem prejuízos à saúde física e mental dos trabalhadores.
