Nem todas as empresas estão preparadas para se adequarem aos requisitos estabelecidos pela legislação, no que se refere à segurança e a saúde dos trabalhadores em atividades que exigem o contato direto com produtos químicos, inflamáveis e combustíveis.
Os frentistas em postos de gasolina, por exemplo, encontram no ambiente de trabalho situações adversas e que são prejudiciais à saúde. O contato do trabalhador com o benzeno, substância química e cancerígena presente na gasolina, em indústrias químicas e petroquímicas, pode desenvolver a Leucemia Mielóide, doença ligada à má formação de células dentro da medula óssea.
A gasolina contém, obrigatoriamente, 1% do produto, que em contato com o ar, evapora-se rapidamente. Um problema considerado grave não só para trabalhadores, mas também para a comunidade em geral.
A exposição a produtos químicos pode atingir de forma agressiva o organismo. Por isso é fundamental muita atenção e cuidado por parte dos trabalhadores para manterem sempre em dia os exames hematológicos, que podem apresentar alterações ligadas à exposição do indivíduo a produtos químicos, inflamáveis e combustíveis.
A conscientização dos trabalhadores deve ser desenvolvida pelas empresas por meio de campanhas que apontem a importância dos exames periódicos e uma avaliação eficiente da saúde de todos os funcionários. Nesse caso, a participação direta das empresas é fundamental para reduzir os riscos de contaminação no ambiente de trabalho.
Portanto, avaliações criteriosas e recorrentes do ambiente de trabalho e dos aspectos que envolvem a segurança dos trabalhadores expostos ao contato direto com combustíveis, líquidos e gases inflamáveis, devem ser realizadas com objetivo de relacionar todos os fatores de riscos existentes nas atividades de extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de produtos químicos, inflamáveis e combustíveis.
