PGR: Como elaborar um bom plano de ação?

Novo Programa de Gerenciamento de Riscos aproxima as exigências de SST brasileiras das regulamentações internacionais.

Novo Programa de Gerenciamento de Riscos aproxima as exigências de SST brasileiras das regulamentações internacionais.

O processo de modernização das normas regulamentadores está sendo colocado em prática pelo governo federal desde 2019, mas muito ainda precisa ser ajustado pelas empresas para estar de acordo com a nova legislação. Uma das novidades que exigirá atenção extra por parte dos empregadores é o Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR),previsto pela NR 1 e com início planejado para março de 2021.

Ele representa uma evolução do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), que não precisará mais ser realizado com a chegada do PGR. A nova redação tem nos sistemas de gestão e nas certificações de SST – como a ISO 45001 e a OHSAS 18001 – as suas principais referências. Tudo isso para construir um material de SST que possa, de fato, ser usado no dia a dia das empresas, adaptado aos mais modernos conceitos de gestão praticados no mundo.

O PGR exige que seja aplicada a metodologia do PDCA (Plan, Do, Check, Act), em que as ações serão planejadas, colocadas em prática, avaliadas e melhoradas para o próximo ciclo. Isso faz com que a parceria entre empresas, prestadores de serviço em SST e empregados precise ficar ainda mais forte para alinhar todas as ações. E um dos principais pontos desse debate está na realização dos planos de ação.

Planos ainda mais eficientes

Toda a base do PDCA está na elaboração de um plano de ação. Nele deve constar qual risco está sendo trabalhado, as medidas de prevenção que serão tomadas, qual o cronograma de execução, como serão mensurados os resultados e como será feita a avaliação posterior. É uma forma de pensar a gestão que já é utilizada por muitas empresas, mas que enfim foi trazido para a legislação brasileira.

Mas se você atua com o PPRA, deve estar pensando qual a diferença entre o plano de ação proposto pelo PGR e o que já era realizado anteriormente. O ponto central – e que faz toda a diferença nesse caso – é que o Programa de Gerenciamento de Riscos exige que seja indicada a alocação de recursos financeiros, materiais e humanos em cada ação. Assim é possível de fato mensurar o retorno gerado pela ação e há um processo constante de avaliação dos resultados, em busca de uma melhoria contínua.

Para detalhar melhor como esse cenário pode funcionar na prática, a Fundacentro realizou um webinar gratuito sobre a implementação do PGR, com foco na elaboração de um bom plano de ação. Realizado em 18 de setembro, o evento trouxe para a mesa de debates o pesquisador Gilmar Trivelato e o tecnologista Rogério Galvão, os dois da Fundacentro.

Além de apresentar os principais conceitos, Gilmar também destacou a importância do comprometimento das lideranças da empresa e dos trabalhadores para que o processo funcione. “As ações preventivas são conduzidas pelos responsáveis pelos processos de trabalho. Os especialistas em SST apenas assessoram. Quem faz as coisas acontecerem é quem está envolvido com a realização do trabalho”, explica.

Já Rogério trouxe o lado prático dos planos de ação, com exemplos que mostram como mitigar ou eliminar os riscos. Foram apresentadas, por exemplo, algumas medidas para conter a emissão na fonte, com o uso de tecnologias limpas e seguras, e a importância da educação, dos treinamentos e da comunicação dos riscos aos empregados.

Ficou curioso e quer assistir ao evento? Ele está disponível no canal da Fundacentro e pode ser acessado pelo link abaixo.

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