Má iluminação do ambiente de trabalho, equipamentos não adaptados para uso, posição incômoda para realização das atividades, disposição dos móveis inadequada. Pode não parecer, mas esses fatores simples contribuem, e muito, para a diminuição da produtividade e a queda do bem-estar dos trabalhadores.
No artigo “A importância da ergonomia dentro do ambiente de produção”, os pesquisadores Marcelo Freitas e Luciano Minette, da Universidade Federal de Viçosa (UFV), apontam que a ergonomia contribui para melhorar, de forma significativa, a eficiência e qualidade das operações industriais. Citando o estudioso francês Henri Savall, os autores apontam 10 benefícios para as empresas que investem nessa área:
1. Redução de até 3% no absenteísmo (ausência do funcionário do posto de trabalho);
2. Diminuição do desperdício da matéria-prima e dos produtos não conformes em até 25%;
3. Os pedidos dos clientes chegam a ser entreguem em até 95%, dentro do prazo estimado;
4. Melhoria na qualidade de vida das pessoas e queda dos índices de acidentes e incidentes no dia a dia dos trabalhadores;
5. Melhor entrega das atividades por parte dos trabalhadores, com mais qualidade e no prazo;
6. Queda de até 50% na taxa de retrabalho;
7. Crescimento natural da produtividade e das chances de crescimento frente à concorrência;
8. O profissional se sente mais valorizado pela empresa, influenciando positivamente suas permanências no ambiente de trabalho;
9. Aumento do sentimento de harmonia entre os talentos. Isso, por sua vez, é uma das portas que se abre para estimular o espírito de equipe;
10. Redução dos índices de turnover devido à melhoria da qualidade de vida.
Custo-benefício da ergonomia
Segundo o percursor da ergonomia no Brasil e autor do livro Ergonomia: projeto e produção, Itiro Lida, “a ergonomia, assim como qualquer outra atividade relacionada com o setor produtivo, só será aceita se for capaz de comprovar que é economicamente viável, ou seja, se apresentar uma relação custo/benefício favorável”.
Por isso, é necessário fazer uma intervenção inicial nas empresas para avaliar as possíveis economias de materiais, mão de obra, energia, taxas de absenteísmo, acidentes e aumento da qualidade e produtividade. “Um simples trabalho de conscientização dos trabalhadores contribuiu para aumentar a produtividade em 10%. Em, um caso de aplicação da ergonomia verificou-se economia em 25% em manutenção e 36% de produtividade, em empresas do setor alimentício”. Ou seja, é um esforço que aparecerá apenas em longo prazo.
É por isso que toda empresa deve pensar na ergonomia do ambiente de trabalho, seja dos móveis do escritório ou até mesmo dentro da indústria. É algo que exige tempo e recursos, mas os resultados compensam todo o investimento realizado.
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