Gasto ou investimento? 5 razões para investir em medicina e segurança do trabalho

Gasto ou investimento? 5 razões para investir em medicina e segurança do trabalho

Segurança e saúde do trabalhador. Essas são questões essenciais para o bom funcionamento de qualquer companhia, mas muitos empresários ainda enxergam apenas como gastos desnecessários. Na prática, o que acontece é justamente o contrário.

Implementar um sistema de prevenção de acidentes pode trazer uma série de benefícios para sua empresa, que vão desde melhorias no bem estar do trabalhador até uma maior credibilidade da marca.

Para mostrar o quão importante são os investimento nessas áreas, fizemos uma lista com as cinco principais vantagens que sua empresa obtém ao pensar na segurança e saúde do trabalho:

1. Redução de acidentes
É preciso garantir as condições básicas, com equipamentos e práticas que garantam a integridade de todos os funcionários. Isso significa, por exemplo, investir em exames de prevenção e em equipamentos de proteção individual. Só assim a empresa pode diminuir os acidentes e minimizar os riscos inerentes a qualquer atividade.

2. Menor custo
Fazer um trabalho sério de prevenção tem seus custos iniciais, mas o investimento compensa quando se pensa em longo prazo. A empresa tem menos gastos com afastamentos, com ações judiciais ou até mesmo com paradas inesperadas na produção. Além disso, um funcionário motivado pelo sentimento de segurança pode alcançar a produtividade esperada e, o principal, fazer o trabalho com qualidade

3. Clima organizacional
Quando uma empresa se preocupa com a segurança, isso é sentido no ambiente interno. Ele se torna mais agradável, propício a receber novas ideias e desenvolver as relações interpessoais. É mais fácil respeitar os prazos quando você se sente valorizado, quando você se sente parte da corporação e sabe que pode fazer o trabalho sem correr riscos.

4. Imagem corporativa
Além do ambiente interno, preocupar-se com a segurança dos funcionários também impacta na imagem da empresa perante os públicos externos. É uma representação clara de responsabilidade social, que aumenta a credibilidade e torna a empresa uma referência dentro do mercado em que atua.

5. Proteção legal
Se preocupar com a segurança do funcionário é algo previsto em lei, então todas as empresas precisam fazer o mínimo para garantir que isso aconteça. Porém “fazer o mínimo” é pouco diante das necessidades do mercado. Ao investir de forma proativa, os riscos de ter problemas com a fiscalização do trabalho, com autuações ou mesmo greves são reduzidos.

Retorno em números

Uma pesquisa apresentada pelo Serviço Social da Indústria (SESI) mostrou que, para 48% das 500 médias e grandes empresas entrevistadas, aumentar a segurança do ambiente de trabalho e promover a saúde dos trabalhadores é fator determinante para reduzir as faltas. Além disso, 43,6% dessas empresas afirmou que esses programas aumentam a produtividade no chão-de-fábrica e 34,8% disseram que essas ações reduzem custos.

A pesquisa, realizada entre outubro de 2015 e fevereiro de 2016, também levantou que os principais aspectos da área de saúde que afetam a produtividade são os acidentes, o estresse e as doenças crônicas não transmissíveis, como pressão alta e diabetes. Além disso, 87,8% das indústrias vão além dos requisitos legais e realizam a gestão dos afastamentos por doenças e 84% se preocupam com o monitoramento dos aspectos ergonômicos.

Esse é um dos fatores que levam 71,6% das empresas a afirmar que dão alta atenção para a saúde do trabalhador. Se depender de 76,4% delas, o grau de atenção ainda deve aumentar nos próximos cinco anos. E toda essa atenção tem dado resultados, pois de acordo com dados do Ministério do Trabalho e Previdência Social, o número de acidentes de trabalho por grupo de 100 mil profissionais caiu de 1.378, em 2007, para 1.142 em 2013, mais de 17% de diferença.

 

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